Cigarro eletrônico foi tema de projeto piloto envolvendo a FMJ e o Colégio SER

A Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) em parceria com o Colégio Ser de Jundiaí iniciou um projeto piloto que contempla um ciclo de palestras para conscientização de todos sobre os malefícios do cigarro eletrônico.
A equipe do colégio se reuniu com o professor e pneumologista da FMJ, Eduardo Leme para escolher a melhor abordagem sobre a questão para pais e alunos. Primeiro foi à vez dos pais entenderem que o cigarro eletrônico é tão prejudicial quanto o cigarro normal. Segundo Fernanda Hattnher, mãe de duas meninas do colégio que estão no 8º ano e no 2º colegial, o médico mostrou grande conhecimento e transmite de forma clara a informação, inclusive por meio do seu depoimento pessoal de ex-fumante. “Foi uma palestra técnica e muito esclarecedora, baseada em evidências científicas”, explica Fernanda.
“O momento com os pais foi muito importante, pois estes são parceiros na conscientização dos jovens acerca do tema”, comenta Isabella Piamonteze, psicóloga educacional do Colégio Ser.
Ontem (19/05) os alunos participaram da palestra com o Dr. Eduardo Leme. O médico falou para os 385 alunos do 7º, 8º, 9º ano do ensino fundamental e com os estudantes do 1º, 2º e 3º sobre como a ação do cigarro eletrônico no organismo de quem fuma.
Leme listou os problemas que o cigarro traz ao longo tempo. “A pessoa que fuma tem o cabelo seco, a pele fica seca e feia, a unha quebradiça, o suor fica mais amarelado manchando a roupa, o dente mais amarelado, o cheiro fica comprometido causando um envelhecimento precoce. Sem contar as doenças como câncer e enfisema pulmonar”, explica.
De forma bem espontânea, o médico também entrou na onda dos adolescentes afirmando o que deveria ser feito com o cigarro eletrônico: “Desenrola, bate e joga de ladinho”. Neste momento os alunos caíram na risada e entenderam o recado. O refrão “Desenrola, bate, joga de ladinho” é a nova tendência dos vídeos de danças nas redes sociais TikTok e Instagram Reels.
Segundo o Colégio Ser, a palestra do Professor colaborou para a conscientização sobre os malefícios do uso do cigarro eletrônico por parte dos pais e dos alunos, também contribuiu para a compreensão deles sobre o funcionamento do vício e maus hábitos no cérebro e corpo humano. “Vemos que este assunto está cada vez mais precoce entre os adolescentes, o que preocupa toda a comunidade escolar. A conversa entre o Dr. Eduardo e os alunos, com muita descontração e embasamento científico, contribuiu grandemente para apresentar aos alunos os sérios perigos do uso desta droga. Os alunos participaram ativamente com questionamentos e contribuições sobre o tema, apresentando exemplos pessoais, bem como tirando dúvidas específicas sobre o assunto”, enfatiza a psicóloga do Colégio Ser.
Ainda segundo o colégio, o Dr. Eduardo abriu um importante canal de comunicação entre os alunos e ele, médico, e reforçou o que os profissionais do Ser estão sempre à disposição dos alunos. “Nosso agradecimento à FMJ e ao Dr. Eduardo pela importante parceria!”, finaliza Isabella.

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